segunda-feira, 23 de setembro de 2019

Soneto de como o amor nos mantém

Meio mortos, meio vivos,
Conforme sua vontade,
O amor, nossa majestade,
Vai nos mantendo cativos.

Assim nos agrada ser.
Por ele, só, nós vivemos,
Por ele, só, nós morremos,
Que mais podemos querer?

Ele nos segue, nos persegue,
Como putinha nos trata,
De gozo quer nos matar.

Porém assim que consegue
E de carícias nos mata
Já quer nos ressuscitar.

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