Aquele que navega em mar de rosas
Sem nunca ter para isso trabalhado
Não se contenta com o que lhe é dado,
Não dá valor às coisas mais valiosas.
Mas aquele que sabe quão preciosas
São as migalhas que tem conquistado
Não se queixa do vento desatado
Que sopra sobre o mar ondas raivosas.
Um desses navegantes, o primeiro,
Desliza sobre o mar em um veleiro
E boceja de tédio ao velejar.
O outro resiste ao mar que se enfurece
E sempre aos deuses todos agradece
Toda vez que consegue se salvar.
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