domingo, 27 de julho de 2014

Soneto do amor e seus cativeiros

O amor e suas correntes,
O amor e seus cativeiros
Em mim são tão recorrentes
Como abelhas em vespeiros.

Há muito já não consigo
Em outro tema pensar
Senão nele e no castigo
Que ele me obriga a penar.

Que castigo doce é esse!
Tomara eu o merecesse
Até meu último dia.

E que ele nunca deixasse
Que a tristeza me falhasse
Ou me faltasse a agonia.

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