Só pode ser um sandeu,
Um abobado, um demente,
Um homem se, assim como eu,
Confiou no amor cegamente.
Quem ao amor se rendeu
Tão tola e completamente
Ter perdido mereceu
A honra, o respeito, a alma e a mente.
Nós, amantes desse vício,
Se não estamos no hospício,
É por uma falha só
De quem nos examinou
E nada diagnosticou,
Porque de nós teve dó.
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