Enquanto a boca tiver
Nos lábios algum calor,
Aquilo que ela disser
Há de proclamar o amor.
Enquanto forças houver,
Que eu seja merecedor,
Se o amor assim o quiser,
De ser seu fiel servidor.
E, se ele não me aceitar,
Que eu possa me resignar
E jamais o maldizer,
Porque, quando doeu ou não,
Foi ele sempre a razão
De eu respirar e viver.
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