sábado, 2 de outubro de 2010
Lírica (819) - Quando
Quando chegar o momento, não me darei à terra, embora algo de mim talvez pudesse servir de alimento às ervas daninhas. Dar-me-ei ao fogo, que há de arder até não restar nada dos meus disparatados sonhos, que tive a presunção de imaginar puros e de poderem viver como a silenciosa seiva das flores.
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