segunda-feira, 8 de novembro de 2010
Lírica (1.208) - A molecota
Cortaram aqui, sangraram ali, puseram-lhe sondas e tubos, ligaram-no a soros, mas a alma, molecota, embora o hospital não fosse um lugar propício, já dava os primeiros passos da sua liberdade: saía do corpo, voltava, saía de novo, e mostrava a língua aos médicos e às enfermeiras.
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