sábado, 17 de dezembro de 2011
Chá da noite
Que louco eu fui em enredar-me assim nas teias do amor. O amor é uma tolice só admissível em jovens. E que insano eu fui em arder de febre tantas noites, em consumir-me em falsas esperanças e supliciar-me com o tormento do ciúme. A maior emoção e a mais fascinante das aventuras de um homem de minha idade há de ser contrariar o médico e tomar meio cálice de vinho nas refeições e lançar um temerário dedo de rum no chá da noite.
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