terça-feira, 26 de junho de 2012
Riacho
Seu sangue se espreguiça pelas veias como um riacho que as chuvas há muito não alimentam. Quando banhado pelo sol, as lembranças de antigos verões lhe trazem uma mornidão falsa, que a noite logo desmascara, e quando as trevas se dissipam, com a manhã, ele sente que ainda, por milagre, flui no seu leito, com a lentidão de um conta-gotas.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário