Com a temperatura em cinco graus, ela entra no motel com o homem, para o michê. Ele lhe tira a roupa inteirinha, mete a mão gelada nos seus peitos, na barriga, nas coxas, e, com cada sílaba exalando álcool, manda: me chama de Gabrielzinho.
Sou um homem que ama a literatura e desde os 12 anos, quando li A Comédia Humana, de William Saroyan, tenta ser escritor. Tenho muitos livros publicados, mas quem diz se alguém é escritor são os leitores. Então, cada livro meu repete a pergunta: sou um escritor?
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