O amor é mesmo inclemente.
Se tolos lhe parecemos
Dele jamais esperemos
Conduta condescendente.
Para esse tipo de gente,
Por mais que nós lhe imploremos
E por mais que argumentemos
O seu castigo é veemente.
Nos chicoteia, maltrata,
Nos dilacera, nos mata,
E tudo faz a sorrir.
Que perito é em destruir!
E depois, ao fim e ao cabo,
Ainda nos cospe no rabo.
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