O amor nos dá a lição
De que nada do que existe
Dura, perdura ou persiste
E querer o eterno é vão.
Vem como o verão, glorioso,
Arde freneticamente,
Mas esfria de repente
E vem o outono brumoso.
Como um generoso autor,
Promete-nos esplendor
Em todos os seus enredos.
No início ele nos dá tudo,
Na parte final, contudo,
Nos furta os anéis e os dedos.
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