sábado, 28 de fevereiro de 2015
Colheita
Despeito, sim. Inveja. Rancor. Foram os frutos que colhi na árvore do amor quando o sol se foi e eu fiquei sozinho no parque. Para minha irrisão, a brisa me traz em cada um dos seus sopros o eco do canto dos vitoriosos. Malditos! Exaltam a conquista do amor como se narrassem as peripécias da caçada de um búfalo, até o momento em que ele, no centro da cena, estrebucha entre síncopes de sangue.
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