Por destoar dos móveis novos, o piano foi para o porão. Certas noites, o fantasma da avó vai bulir em algumas coisinhas lá, como o cesto de costura, mas o piano jamais soou, talvez por ser pesada sua tampa, da qual a avó ainda em vida se queixava.
Sou um homem que ama a literatura e desde os 12 anos, quando li A Comédia Humana, de William Saroyan, tenta ser escritor. Tenho muitos livros publicados, mas quem diz se alguém é escritor são os leitores. Então, cada livro meu repete a pergunta: sou um escritor?
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