Hoje afinal compreendemos
Que jamais termos provado
O gosto do amor negado
É uma vantagem que temos.
Agora ciência detemos
De que o fruto desejado
Tinha sido mordiscado
Por quantos não saberemos.
Louvemos quem nos magoou
Quando beijos recusou
À fome de nossos lábios.
Quem nos diz que apreciaríamos
O gosto, que sentiríamos,
De Ândersons, Ivos e Fábios?
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