quarta-feira, 19 de agosto de 2015
Tudo
Pelo amor um homem deve ir à loucura, nunca menos do que isso. Para que, no inevitável dia em que começar a relatar sua desgraça, suas perdas soem como ouro numa mesa de cristal, e não como berloques na mesa de madeira de um prostíbulo, na qual as facas dos marinheiros talharam os nomes de suas favoritas e suas especialidades de alcova.
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