De tudo estamos curados:
De nossos planos irreais,
De nossos tolos ideais,
De nossos sonhos dourados.
Lenta e dolorosamente
Nós aprendemos a não
Confiar nem no coração
Nem nas loucuras da mente.
Sonhamos Shakespeare ser,
Obras-primas escrever,
Chegar à imortalidade.
E o que nós fizemos? Nada.
Ah, ambição desbragada!
Ah, ridícula vaidade!
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