"despedida é rasgo na garganta
a dor é tão veneno
que vibra serpentes
nas cordas vocais
despedida é grito no estômago
a ferida é tão bastante
que paralisamos
a coragem de nos reinventar.
despedida é faca no pensamento
penetra penetra penetra
e contorce a crisálida
no exato instante em que recria nossas asas."
(De Bailarina, Editora Penalux.)
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