quarta-feira, 4 de janeiro de 2017
Ao menos um (para Celina Portocarrero)
Que Deus me dê a bênção de colher ainda, de vez em quando, um haicai. Um haicai é a colheita ideal para minhas mãos cansadas. Posso retê-lo como se retivesse uma borboleta, por um momento apenas, antes de deixá-lo escapar novamente para a brisa que o levará até o banco de jardim onde uma menina de cinco anos dirá o que se deve dizer sempre de um haicai: que coisa mais linda.
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