Por que nunca te empenhas em saber
De onde vêm esses gritos e gemidos
Que certas noites ferem teus ouvidos
Sem compaixão até o amanhecer?
Não gostarias de reconhecer
Que esses gritos ouvidos e reouvidos,
Noites depois de noites repetidos,
Vêm de ti mesmo, de teu próprio ser.
Ouve bem essa voz, que geme. Ouviste?
Era a voz que tu tinhas quando criança,
Quando eras um menino doente e triste.
Tu sabes mas preferes ignorar
A voz que embora já sem esperança
Insiste em te afligir e te chamar.
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