Um dia, muito tempo faz, estive em Curitiba e não vi Dalton Trevisan. Era mais fácil encontrar por ali o papa, disseram-me. Um a quem perguntei por ele me olhou torto: aquele escritor pornográfico? Os outros sorriram sorrisos de concordância: aquele escritor pornográfico. Tive pena de Curitiba. E entendi o rancor de Dalton, como entendi o de Leminski. Raça de cidade mesquinha, mal-agradecida. Não disse, mas devia, que Curitiba é menos que Dalton, e sempre será. Difícil citar hoje um escritor brasileiro de primeiro time que não tenha algo dele. Hugo Almeida tem muito,.
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