terça-feira, 7 de julho de 2015

Soneto de como o amor nos ama

Desde quando acorda até
O momento em que se deita,
O amor nos fica no pé
E nos mantém sob suspeita.

Se vai conosco passear
Numa tarde domingueira,
Não se esquece de fechar
Bem apertada a coleira.

Venturosos somos nós.
No jeito com que nos ralha,
No modo com que reclama,

Pelo tom de sua voz,
Sentimos que não há falha:
O amor, de fato, nos ama.

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