Não é verdade que o amor,
Desmentindo sua essência,
Nos encara com insolência,
Nos trata com desamor.
O amor nos ama, e tão forte,
Que exibe esse sentimento
Até o último momento,
Aquele da nossa morte.
Não falta ao nosso velório.
Chega e, com seu ar finório,
De velhaco refinado,
Ensaia seu chame, pisca,
Sem vergonha namorisca,
Fingindo estar desolado.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário