Quando o amor se vai, nos fica
A memória que nos rói,
O despeito que nos dói,
A mágoa que mortifica.
Nossos melhores momentos,
Os que mais nos encantaram,
Em causa se transformaram
De nossos piores tormentos.
E temos até saudade
Da insuportável maldade
Que ele às vezes nos impunha.
E nos agrada lembrar
Como vinham nos rasgar
Cada dente seu, cada unha.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário