Quando chove, ele pega uma panela da mãe e vai para o quintal. A quem estranha, ele diz que uma tarde uma nuvem lhe mandou um peixinho azul e que uma noite a lua encheu de leite a panela. Seu destino é claro: a loucura ou a poesia. Talvez ambas.
Sou um homem que ama a literatura e desde os 12 anos, quando li A Comédia Humana, de William Saroyan, tenta ser escritor. Tenho muitos livros publicados, mas quem diz se alguém é escritor são os leitores. Então, cada livro meu repete a pergunta: sou um escritor?
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