Nunca mais
E no entanto que comoção me causaria receber-te sob a luz desmaiada do quarto
E fingir não ver o lento deslizar de tuas roupas
E a tua mão ajuntando-as no pé da cama antes de pousar em mim
Em alguma parte do meu corpo que depois eu precisaria esconder dos invejosos
Porque ficaria brilhando para sempre, como uma estrela.
Nunca mais
E no entanto é como se tivesses estado lá, sob a luz amena
E deixado teu corpo desenhado na cama
E o roçar dos teus cabelos em minha alma
E em minhas narinas o odor adocicado e morno de tuas axilas
domingo, 19 de dezembro de 2010
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