sexta-feira, 20 de maio de 2011
Nevermore
Dezoito pessoas curtiram teu poema, nove o comentaram, sete o acharam lindo, é meia-noite, você está há doze horas no micro e fita o monitor com os desesperançados olhos de quem sabe que aquela mensagem, a única que esperas e queres, não virá. E te enganas pondo a culpa no fuso de Tóquio, de Nova York, de Kuala Lumpur, de Amsterdã, de Mumbai, enquanto em tua alma um corvo, lúgubre como o de Poe, corveja: nunca mais, nunca mais.
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