Fechei a porta ao afeto,
Aos risos e às alegrias,
Odeio as manhãs, os dias,
E o sol é meu desafeto.
Exalto as noites vazias,
Que passo fitando o teto,
E sou o filho dileto
Da mágoa e das agonias.
Ó tu, que sabes quem és
E que me puseste assim
Com teus poréns e teus nãos,
Que eu possa ainda, antes do fim,
Seguir o chão dos teus pés,
Sentir em mim tuas mãos.
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