O vento dedilha
teus cabelos
sopra-os como se fossem
os furos de uma flauta
e toca sem pauta
de puro ouvido
violonista egoísta
avarento flautista
uma canção só dele
e para ninguém
ou talvez só para ti
já que de repente
fechas os olhos sonhadoramente
e sorris.
segunda-feira, 5 de dezembro de 2011
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