Fala-se muito do futuro dos livros no Brasil e diz-se que ele será brilhante. Não sei. Nas jornadas literárias e nas bienais a que tenho ido, as duas maiores filas são sempre a do cachorro-quente e a do wc.
Sou um homem que ama a literatura e desde os 12 anos, quando li A Comédia Humana, de William Saroyan, tenta ser escritor. Tenho muitos livros publicados, mas quem diz se alguém é escritor são os leitores. Então, cada livro meu repete a pergunta: sou um escritor?
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