Foi muito amor. Lembrá-lo, hoje, é tão triste quanto recordar uma lareira crepitante numa noite do inverno de 1950, na sala de uma casa que não existe mais e cuja memória se foi também, acompanhando aqueles que a habitaram e a morte levou.
Sou um homem que ama a literatura e desde os 12 anos, quando li A Comédia Humana, de William Saroyan, tenta ser escritor. Tenho muitos livros publicados, mas quem diz se alguém é escritor são os leitores. Então, cada livro meu repete a pergunta: sou um escritor?
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