Por sorte ou merecimento
O amor nos viu e escolheu
E desde aquele momento
O melhor dele nos deu.
Que tempo aquele. Gozamos
O doce fruto dos dias,
O mel mais puro provamos
E esbanjamos alegrias.
Julgando-nos poderosos,
Tornamo-nos orgulhosos
E fomos, os dois, mesquinhos.
O amor não agradecemos
E tudo dele perdemos,
Ficaram só os espinhos.
quinta-feira, 15 de março de 2012
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