sábado, 16 de junho de 2012

Batom

Tem ainda o guardanapo. Sempre que o puxa do meio do livro de Philip Roth, tem vontade de colar os lábios à boca que o batom deixou no papel mas, em nome de um resquício de razão, resiste. Porém às vezes, mesmo sabendo estar sozinho, olha bem ao redor e, com o rosto em fogo, se submete juvenilmente à tentação.

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