No tempo em que nos amávamos,
Os frutos se ofereciam
E as flores todas se abriam
Quando no parque passávamos.
Na grama nós nos sentávamos
E nossos lábios diziam
E nossas almas ouviam
As juras que nos jurávamos.
E de dentro dos seus ninhos
Gorjeavam os passarinhos
Que hoje não gorjeiam mais.
Morreu todo o encantamento
E agora, ao sopro do vento,
As folhas gemem: jamais.
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