Quando ele se impõe castigo,
Sempre escolhe o mais atroz.
É tão severo consigo
Que não precisa de algoz.
Nos casos em que perdão
A outros daria, e clemência,
A si aplica o padrão
Da mais estrita consciência.
Sempre que se julga, imbui-se
De toda a severidade,
Humilha-se, diminui-se,
E, ao invés de inocentar-se,
Sem compaixão nem piedade
Anseia por condenar-se.
domingo, 14 de outubro de 2012
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