Antigamente, as mulheres amavam os poetas. Hoje, para lembrar-lhes o nome, precisam recorrer à agenda do celular. Um amigo meu, poeta, disse-me que uma delas ligou para ele perguntando quantas páginas, em média, tem um soneto.
Ah, a pós-modernidade. Já escolado nisso, garanto que a falta de sensibilidade de algumas é tanta que nem leem as poesias. Passam por cima, como se fosse um P.S. pra tirar o lixo.
Fernando, algumas ainda leem, e gostam, de poesia. Caprichemos para essas. E, para as outras, caprichemos ainda mais. Talvez o defeito esteja não nelas, mas no que escrevemos.
Sou um homem que ama a literatura e desde os 12 anos, quando li A Comédia Humana, de William Saroyan, tenta ser escritor. Tenho muitos livros publicados, mas quem diz se alguém é escritor são os leitores. Então, cada livro meu repete a pergunta: sou um escritor?
Ah, a pós-modernidade. Já escolado nisso, garanto que a falta de sensibilidade de algumas é tanta que nem leem as poesias. Passam por cima, como se fosse um P.S. pra tirar o lixo.
ResponderExcluirFernando, algumas ainda leem, e gostam, de poesia. Caprichemos para essas. E, para as outras, caprichemos ainda mais. Talvez o defeito esteja não nelas, mas no que escrevemos.
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