"Preciso do repente, como quem abre
a fresta de um relâmpago.
Ah céu anoitecido onde vivo,
que importa o desalinho
se a febre é o meu sistema?
Descerrem-se portas, retinam
momentos de fuga e de cristal:
galos de luz, trevas feridas,
missas proibidas, primaveras!
Tudo serve à fome que me impele."
(De Poemas inéditos, publicado pela Editora Nova Fronteira.)
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário