Que compaixão, que conforto
Pode oferecer-se a alguém
Cujo amor é o maior bem
E um dia vê o amor morto?
Que novo rumo, que porto
Pode sugerir-se a quem
Não viveu um dia sem
Estar pelo amor absorto?
O que podemos lhe dar
Capaz de o reconfortar
E de lhe aliviar as dores?
Certamente não abraços,
Estes nossos, tão escassos,
E certamente não flores.
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