segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Soneto de como reconhecer o amor

Entre dezenas, vintenas,
Entre centenas, milhares,
E quantos mais calculares,
O amor é sempre um, apenas.

Tu o reconhecerás,
Se o conheceres um dia,
Não tanto pela alegria
Quanto pelas coisas más.

Ele te trará tormento,
Muita aflição, sofrimento,
Noites insones, suplício.

E tu, fiel, irás buscá-lo
Onde puderes achá-lo,
Como se procura um vício.

2 comentários:

  1. Creio ter abandonado esse vício, suplício, malefício, artifício social imposto a todos que respiram e suspiram...

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  2. Ivna, não seja tão radical. Talvez o amor não seja tão feio quanto eu o imagino.

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