O amor é aquele estrangeiro
Que chega um dia, banido
Do seu país, foragido,
Tão manso quanto um cordeiro.
Diz ser bom, pacato, ordeiro,
E se for bem recebido
Garante estar decidido
A ser nosso por inteiro.
Daí a um mês, ou um dia,
A ele já pertencerá
Tudo que nos pertencia.
Modesto, dirá que não
E até nos garantirá
Que é apenas nossa impressão.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário