O amor é aquele metido
Que tenta nos convencer
De que, sem ele, viver
Não tem razão nem sentido.
Pretensioso, presumido,
Ele quer nos fazer crer
Que sem ele é indigno ter
Respirado ou ter vivido.
Em qualquer lugar, toda hora,
Saúdam sua chegada.
Ou à meia-noite ou à uma
O deixam entrar, embora
Jamais sirva para nada
Nem para coisa nenhuma.
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