domingo, 13 de julho de 2014

Soneto do amor tormentoso

Que tolo fui eu, pensando
Que tendo o tempo passado
E que o afeto morto estando
Tudo seria alterado.

Nada foi modificado.
Tudo está igual a quando
Fui a ti apresentado
Naquele dia nefando.

Desde essa manhã funesta
O amor me maltrata e testa,
Dia e noite, sem parar.

Morre, renasce, resiste,
Tudo faz e e em tudo insiste
Para mais me atormentar.

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