No teu navio embarquei
Em uma noite distante
Que, ainda que eu viva bastante,
Igual jamais viverei.
Como esquecer poderei
Aquele dourado instante
Em que, no jantar dançante,
A tua boca beijei?
E como irei olvidar
Que ao me atirares ao mar,
Sem boia e sem compaixão,
Lá do alto, do tombadilho,
Gritaste: "Cai fora, filho,
Sou mulher do capitão"?
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