Vivemos de aplausos.
Não venha quem
não vier para nos louvar.
Tocamos tambor
fazemos nossos filhos dançar.
Eles são estouvados
desajeitados
estropiados como nós.
Mas nós dançamos com eles
e juntamos à deles
nossa lastimável voz.
Passamos o chapéu depois
é verdade
mas é só formalidade.
Fiquem todos à vontade.
Nos damos por bem pagos
com um aplauso ou dois.
sábado, 12 de dezembro de 2015
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