Quem se mostrará clemente,
Quem nos dará o perdão,
Se ainda este sangue inocente
Nos escorre pela mão?
Quem nos será complacente,
Quem nos terá compaixão,
Se agimos tão torpemente,
Sem lógica e sem razão?
Pedimos o amor, clamamos
Por ele e, quando o tivemos,
Depois de usá-lo o matamos.
Quem irá nos compreender
Depois do que nós fizemos?
Quem irá nos absolver?
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