"Sono e morte, as tenebrosas águias
Rodeiam noite adentro essa cabeça:
A imagem dourada do Homem
Engolida pela onda fria
Da eternidade. Em medonhos recifes
Despedaça-se o corpo purpúreo
E a voz escura lamenta
Sobre o mar.
Irmã de tempestuosa melancolia
Vê, um barco afunda
Sob estrelas,
Sob o rosto calado da noite."
(De De profundis, tradução de Claudia Cavalcanti, edição da Iluminuras.)
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