"E outros, por seu turno, sobem à ponte
e eu suplico, de novo, que me estendam a vela... mas quanto a essa lanterna, bem podeis apagá-la...
Infância, meu amor! é a manhã, são
coisas doces que suplicam, como o ódio de cantar,
doces como a vergonha, que treme nos lábios, das coisas ditas de perfil,
ó doces, e que suplicam, tal a voz mais doce do macho se ele consente em dobrar sua alma rouca para quem se dobra...
E agora eu vos pergunto, não é a manhã... um gosto em respirar
e a infância agressiva do dia, doce como o canto que estira os olhos?"
(Tradução de Darcy Damasceno, publicação da Editora Delta, Coleção Nobel.)
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