"Sobre o lago branco
Partiram os pássaros selvagens.
No crepúsculo sopra de nossas estrelas um vento gelado.
Sobre os nossos túmulos
Inclina-se a fronte despedaçada das trevas.
Sob carvalhos, balançamos numa barca prateada.
Sempre ressoam os muros brancos da cidade.
Sob arcos de espinhos,
Oh irmão, ponteiros cegos, escalamos rumo à meia-noite."
(De De profundis, tradução de Claudia Cavalcanti, edição da Iluminuras.)
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