"quando me vires passando
pelo tempo dos ventos
e vires reverberando em mim
o aflorar da primavera
não atravesse a rua
não te prometo calmarias
nem que passarás incólume
pelo brilho das estrelas
que carrego comigo
mas te ajudo a transbordar os dias
com a plenitude da vida que
ronda e espreita estes versos."
(De Equilibrista, publicação da Editora Penalux.)
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