"Marcel Storr tinha tudo para ser um derrotista. Bastava considerar os fatos. Filho da assistência pública (como Jean Genet), entregue para adoção pela própria mãe (como Jean Genet), meio surdo de uma trepanação que sofreu durante a infância, maltratado, pobre, sozinho, doente, gari do Bois de Boulogne. O derrotismo seria como um desdobramento óbvio."
(Da crônica "O fantástico mundo de um gari do Bois de Boulogne", do livro Meu sábado é o silêncio de um retrato, edição da Ardotempo.)
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